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21/03/2022

Entenda a importância do capacete na hora de pedalar

O uso da bicicleta como meio de transporte está se tornando uma alternativa saudável, sustentável e econômica, seja devido às questões sanitárias em decorrência da pandemia causada pela COVID-19, seja pelas tendências futuras de mobilidade urbana.

 

Apesar da ideia já estar bem difundida, algumas questões de segurança ainda impedem que muitos cidadãos adquiram o hábito de pedalar. Além das razões de segurança pública, o risco de acidentes no trânsito também é levado em consideração por quem quer trocar veículos automotores por bicicletas.

 

Os ciclistas fazem parte do grupo dos mais frágeis do trânsito, assim como pedestres e motociclistas. Lembrando que pedestres e ciclistas, pela sua vulnerabilidade, têm preferência sobre os veículos automotores.

 

Qualquer queda desses usuários pode resultar em sequelas e até mesmo, nos casos mais graves, em morte.

 

Para isso, existem equipamentos de segurança que devem ser utilizados por ciclistas e motociclistas para reduzir a gravidade das lesões em caso de acidentes, como é o caso dos capacetes e roupas apropriadas para a condução destes veículos.

 

Capacetes para os ciclistas

 

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não obriga o uso do capacete para ciclistas. O seu uso, no entanto, é altamente recomendável, pois é a maneira mais efetiva de reduzir lesões na cabeça. Conforme estudos, o capacete para os ciclistas pode reduzir em até 85% a possibilidade de traumatismo craniano, em casos de sinistros de trânsito.

 

Para a efetividade do acessório é preciso que ele seja aprovado pelo Inmetro e seja do tamanho adequado, nunca maior do que a cabeça do ciclista ou apertado.

 

A legislação brasileira lista como equipamentos obrigatórios para as bicicletas apenas a campainha, além de sinalização noturna dianteira, traseira, bem como lateral e nos pedais. É exigido também espelho retrovisor do lado esquerdo.

 

Estatísticas

 

O número de acidentes envolvendo ciclistas vêm aumentando muito nos últimos anos. De acordo com um estudo feito pela Abramet, que é a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, de 2010 até 2020 foram registradas no Sistema Único de Saúde (SUS), aproximadamente 13 mil internações resultante de atropelamentos desse usuário do trânsito.

 

Ainda conforme o levantamento, nos últimos dez anos, 13.718 ciclistas morreram no trânsito após se envolverem em algum acidente. Dessas mortes, 60% decorreram de atropelamentos.

 

Em 2021, por exemplo, na cidade de São Paulo, houve um aumento de 52% no número de mortes destes usuários das vias.

 

Para a ABRAMET, para diminuir esses números é preciso que o poder público promova melhor infraestrutura para os ciclistas e uma maior divulgação das regras de segurança.

 

Conforme a legislação de trânsito no Brasil, a bicicleta é considerada um veículo e, por este motivo, o ciclista, quando está pedalando nas vias —urbanas ou rurais— , deve obedecer a todas as normas como sinalização, inclusive semáforos, e trafegar no mesmo sentido dos demais veículos.

 

O CTB estabelece, também, que é obrigatório o uso de ciclofaixas, ciclovias ou acostamentos. Quando não houver, a circulação deve ser feita pelo bordo da pista. O ciclista não pode pedalar em calçadas, e também, em passarelas ou qualquer outra via exclusiva para pedestres.

 

Agora que você está ciente da importância desses itens de segurança, verifique os que ainda faltam para você no site!